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Psicologia – Associação Mellitus Criança

PSICOLOGIA

PSICOLOGIA

A psicologia como ciência, desempenha um papel importante na compreensão das consequências psicológicas da Diabetes Mellitus Tipo 1, e dos fatores psicológicos envolvidos ao nível dos autocuidados. Tendencialmente, a Diabetes Mellitus Tipo 1 aparece na infância, mas poderá aparecer em idades mais tardias, já se verificou o aparecimento em adultos com 40 anos de idade. A Diabetes Mellitus Tipo 1 é uma patologia crónica, considerada incurável, prolongada e permanente, exigem que a pessoa atribua outro significado à sua existência, tendo que se adaptar às limitações, angústias, medos, frustrações e perdas. Quando nos focamos na criança, esperamos que ela viva muitos anos sem problemas de saúde, porém, quando ela se confronta com a Diabetes Mellitus Tipo 1, todo o seu comportamento é alterado, agravando-se perante uma família desorganizada e desestruturada.A Diabetes Mellitus Tipo 1 é de evolução progressiva e necessita um tratamento intensivo e de uma orientação adequada que permita prevenir ou retardar as complicações agudas e crónicas. Para que isso aconteça, é preciso um envolvimento harmonioso e contínuo entre os pacientes, família e profissionais de saúde, por forma a procurar-se atingir o equilíbrio biopsicossocial do indivíduo.A criança/jovem com Diabetes Mellitus Tipo 1 pode fazer todas as actividades como qualquer outra criança/jovem, tendo por isso de cumprir com um esquema de tratamento e controlo, mas que constitui uma ferramenta eficaz das famílias e das suas crianças e jovens para que tenham uma vida saudável, mas paradoxalmente este pode constituir-se como algo perturbador e stressante, pela exigência de um compromisso diário e várias vezes ao dia, isto é, uma gestão diária!

Neste sentido, as famílias e as crianças/jovens com diabetes têm de aprender a lidar com a sua Diabetes, como parte integrante da sua vida, do seu dia-a-dia. Como outras doenças crónicas, pode implicar alterações comportamentais, cognitivas, emocionais e sociais complexas. A adaptação à doença depende de vários factores: Factores relativos à própria doença, Factores Pessoais, Factores Ambientais. Trata-se de um processo dinâmico com recuos e avanços ao longo do tempo e não uma linha em contínuo em que após alcançar um período de maior aceitação, já não haverá recuos, muito pelo contrário, dependendo das circunstâncias familiares e sociais e da própria fase de desenvolvimento da criança/jovem este processo vai-se alterando.Na situação específica da Diabetes Mellitus Tipo 1, de acordo com a literatura mais recente, sabemos que um dos factores com maior influência no processo da gestão diária do tratamento são os processos da dinâmica familiar, mais especificamente na forma como a gestão do tratamento se processa entre os adultos e a criança/jovem.De acordo com o ISPAD, a forma como a família da criança ou jovem sente e experiencia desta patologia, torna-se determinante no sucesso da adesão à auto- vigilância a e a uma vida saudável em todas as suas vertentes. Como em todas as fases do desenvolvimento da criança/jovem, a família é a estrutura base, apoiada na sua equipe terapêutica, em aliança com a escola e comunidade em que estão inseridos.