![\"\"](\"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-content\/uploads\/2018\/01\/line.png\")
<\/div>\n\" Uma sess\u00e3o de grupo \u00e9 sempre um desafio \u00e0 nossa capacidade emp\u00e1tica de compreender, interpretar, metabolizar e transformar ansiedades e comunica\u00e7\u00f5es paradoxais que ocorrem no aqui e agora da din\u00e2mica grupal\u201d.O falar em grupo sobre a Diabetes Mellitus Tipo 1 permite a troca entre os presentes de d\u00favidas, ansiedades, fantasias e inseguran\u00e7as, o que favorece o sentimento de n\u00e3o se estar sozinho e assim aprender a lidar e a conviver melhor com a Diabetes Mellitus Tipo 1. \u201cAs sess\u00f5es, conduzidas por um t\u00e9cnico (o psic\u00f3logo) da equipa multidisciplinar, s\u00e3o baseadas numa perspectiva n\u00e3o directiva procurando modelar a confian\u00e7a, respeito e preocupa\u00e7\u00e3o pelos outros. Cada sess\u00e3o \u00e9 estruturada e tem a dura\u00e7\u00e3o de 60\/90 minutos. No per\u00edodo inicial \u00e9 feita uma exposi\u00e7\u00e3o de informa\u00e7\u00e3o pelo t\u00e9cnico da \u00e1rea, que \u00e9 seguido por per\u00edodos de discuss\u00e3o em grupo do tema apresentado, com o recurso a t\u00e9cnicas\/ferramentas de orienta\u00e7\u00e3o cognitivo-comportamental (folhas de registo, di\u00e1rio alimentar), t\u00e9cnicas de din\u00e2mica de grupos (foto linguagem, linha do risco, Brainstorm), partilha de sentimentos e hist\u00f3rias pessoais e recurso a meios audiovisuais\u201d.A participa\u00e7\u00e3o no grupo permite perceber que os outros tamb\u00e9m t\u00eam o mesmo tipo de situa\u00e7\u00f5es e viv\u00eancias, passam pelos mesmos des\u00e2nimos e t\u00eam os problemas que ele pensava ocorrerem apenas consigo. T\u00eam oportunidade de se sentirem valorizados ao apoiar e dar sugest\u00f5es aos outros elementos do grupo e de se sentirem apoiados e aprenderem a lidar melhor com os obst\u00e1culos.<\/p>\n \n<\/div> A psicoterapia de apoio<\/span>\u00a0 \n<\/div><\/div><\/div><\/div><\/div><\/section>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"parent":0,"menu_order":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","template":"tpl-king_composer.php","meta":[],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/pages\/681"}],"collection":[{"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/pages"}],"about":[{"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/types\/page"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=681"}],"version-history":[{"count":13,"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/pages\/681\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":1208,"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/pages\/681\/revisions\/1208"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=681"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\n<\/span>
\n<\/span><\/p>\n
\n<\/span><\/p>\n![\"\"](\"https:\/\/www.mellituscrianca.pt\/wp-content\/uploads\/2018\/01\/body_2.png\")
<\/div>\n
\n<\/span>\u201cAp\u00f3s o diagn\u00f3stico de diabetes mellitus \u00e9 comum ocorrer, numa fase inicial, uma s\u00e9rie de crises pessoais. Estas crises podem reflectir-se na manifesta\u00e7\u00e3o de sintomas de depress\u00e3o e de ansiedade, ang\u00fastia, isolamento social, raiva, apreens\u00e3o, irritabilidade, frustra\u00e7\u00e3o e pessimismo em rela\u00e7\u00e3o ao futuro. Tamb\u00e9m s\u00e3o frequentes reac\u00e7\u00f5es de nega\u00e7\u00e3o, de dramatizar a situa\u00e7\u00e3o ou revelar os piores aspetos da Diabetes Mellitus Tipo 1, reac\u00e7\u00f5es que poder\u00e3o interferir significativamente com a ades\u00e3o ao tratamento, tornando-a dif\u00edcil, sen\u00e3o mesmo imposs\u00edvel, e podendo colocar a pessoa em risco\u201d.<\/span>
\n<\/span>\u201cUma das abordagens psicoterap\u00eauticas que poder\u00e1 revelar-se \u00fatil \u00e9 a Psicoterapia de Apoio. Segundo Leal (1999, 2005), a Psicoterapia de Apoio revela ter meios para ajudar os doentes a adaptarem-se melhor \u00e0s circunst\u00e2ncias no contexto dos cuidados de sa\u00fade, revelando ser eficaz em contextos institucionais, com praticamente todas as popula\u00e7\u00f5es e indiv\u00edduos, sendo indicada para todas as situa\u00e7\u00f5es que n\u00e3o tenham indica\u00e7\u00e3o espec\u00edfica para uma dada terapia ou que, mesmo a posteriori, tenham indica\u00e7\u00e3o para outro tipo de trabalho psicoterap\u00eautico.<\/span>
\n<\/span>\u00a0A psicoterapia de apoio \u00e9 \u201cuma forma de tratamento psicol\u00f3gico realizado a um paciente num per\u00edodo longo de tempo (…) de modo a mant\u00ea-lo psicologicamente, uma vez que ele \u00e9 incapaz de gerir a sua vida adequadamente sem esta ajuda (…).\u201descolha de alimentos, nas quantidades, nos hor\u00e1rios e n\u00famero de refei\u00e7\u00f5es. No entanto, exige motiva\u00e7\u00e3o e capacidade de aprendizagem, literacia e numer\u00e1ria, pois pode gerar um balan\u00e7o energ\u00e9tico positivo.<\/span><\/p>\n