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Psicologia Infantil – Associação Mellitus Criança

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INFÂNCIA E CONSEQUÊNCIAS PARA A
CRIANÇA, FAMILIARES E DINÂMICA FAMILIAR

Ter Diabetes Mellitus Tipo 1, requer da criança e/ou adolescente, das famílias e dos profissionais de saúde, esforços conjuntos para se atingir um bom controlo metabólico, a fim de reduzir eventuais complicações que poderão acontecer a longo prazo.Existem inúmeras fases da Diabetes Mellitus Tipo 1, sendo que algumas podem ser previsíveis e outras, incertas, “contudo todas causam impactos e danos à criança e à família.Cada fase, exige tarefas próprias, requerendo delas força, mudanças de comportamento, de atitude e readaptações”.

A educação é parte essencial no controlo da “diabetes, é um processo contínuo de alteração de hábitos de vida, que requer tempo, espaço, preparação e profissionais capacitados tecnicamente.“Apenas seguir a prescrição médica corretamente, aplicando a dose e o tipo de insulina no momento certo, não é o suficiente para a melhoria da qualidade de vida. 

O comportamento da criança, depende diretamente da forma como os pais lidam com sua condição. Pais que têm dificuldades em aceitar o diagnóstico do filho e que se comportam de forma a deixar transparecer essa dificuldade, podem acabar por provocar isolamento social.

A criança, mediante as atitudes dos pais, confirmam que são diferentes em relação às outras e, por isso, isolam-se”.A forma como a família lida com a situação, influenciará a criança ao nível da aceitação ou negação da Diabetes Mellitus Tipo 1.É melhor que ela compreenda as suas limitações, para que não tenha a necessidade de se revoltar com a sua situação, bastando para isso que os pais sejam compreensivos.Desta forma, o equilíbrio entre independência e dependência da criança, necessita de ser abordado dentro do contexto familiar.De seguida, descrevem-se 10 comportamentos/ sentimentos/ estados emocionais que poderão ocorrer no âmbito do contexto familiar:

Preocupação 
A preocupação é dos primeiros sentimentos demonstrados, no sentido em que se passa de um estado “saudável” para uma condição de doença, tornado o futuro incerto. A criança terá de passar a conviver com a condição de Diabetes Mellitus Tipo 1.São muitos os sentimentos e reações podem surgir na criança e na sua família, tais como culpa, desespero, raiva, frustração, inconformismo, incerteza, dúvidas, medo, sensação de impotência, desânimo, entre outras…

Dificuldade de aceitação A família, desde a fase inicial dos sintomas até a definição do diagnóstico e tratamento, vivência de uma fase de crise, caracterizada por um período de desorganização e incerteza, tendo que aprender a lidar com sintomas e procedimentos terapêuticos, para assim reorganizarem as suas vidas.A não-aceitação da Diabetes Mellitus Tipo 1 é um sentimento gerado a partir destas experiências vividas.

Negação
O sentimento mais comum aquando da descoberta da Diabetes Mellitus Tipo 1 é o de negação. A negação ocorre no início do processo da Diabetes Mellitus Tipo 1 crónica e dos estados graves de saúde, contudo este sentimento tende a diminuir. Altera-se contudo, perante fases de desenvolvimento da criança.

Medo das consequências trazidas pela Diabetes Mellitus Tipo 1

Tanto as crianças como os seus familiares, têm dificuldades em conviver com a Diabetes Mellitus Tipo 1 sendo propensos a sentimentos de impotência, desânimo e permanente sensação de ameaça à integridade corporal.Esta patologia quando não controlada irá provocar alterações em vários órgãos e são suscetíveis de trazer complicações altamente incapacitantes como: cegueira, insuficiência renal crónica e doenças cardiovasculares, que causam grande dificuldade para a realização diária das tarefas.

Mudança de rotinas/hábitos

A rotina da família muda através de constantes visitas ao médico (geralmente de 3 em 3 meses), medicações e hospitalizações (quando não controlada), bem como ao nível de mudanças relacionadas com a rotina diária, isto é, terá de medir a glicémia, contabilizar os hidratos de carbono e administrar insulina. O equilíbrio acontecerá, caso a família se reinvente e se reorganize perante a Diabetes Mellitus Tipo 1.

Medo da morte

O impacto maior é emocional, pois é nas crianças que os pais projetam sonhos e expectativas. Os pais podem ter sentimentos oscilantes de luto durante as crises. Esse luto decorre do fato de não terem gerado uma criança perfeita, pela incerteza em relação à vida, morte e futuro e o impacto disso na rotina familiar. Quando não controlada de forma gravosa, nomeadamente a ausência de insulina, a Diabetes Mellitus Tipo pode culminar no coma diabético e mesmo na morte. É importante referir que nos dias de hoje, em Portugal, os casos de morte é muito reduzida ou mesmo inexistente.

 

Auto-cuidado

Em relação à insulina e, em particular, à monitoração de glicémia no sangue, é recomendado que os pais e a equipa de saúde favoreçam oportunidades de aprendizagem para que a criança possa desenvolver habilidades controlar a glicémia, para contabilizar as porções de Hidratos de Carbono que cada alimento tem e administrar a insulina. 

Esperança de cura

É transversal o desejo que ocorra a cura, por forma a terminar com o sofrimento e angustia sentido. Contudo, revela-se importante uma adaptação constante à realidade vivida, não gerando muitas expetativas a médio e longo prazo.